O Marco Lopez e a área ferroviária de Livramento

Dois lugares diferentes de Santana do Livramento, cidade onde nasci mas morei por pouco tempo. A uns 6 km da cidade, com acesso pela estrada que leva a Quaraí, fica o marco Lopez. É um dos muitos pontos que marcam a fronteira entre Brasil e Uruguai.

Na região, a fronteira é seca e os dois países se confundem em alguns momentos.

A Praça Internacional de Livramento fica no centro da cidade e é um ponto turístico famoso.

Um pouco afastado do centro fica a área ferroviária. Bem antiga, com a estação de trens desativada.

Lá funciona um posto da Receita.

Perto da estação, numa área onde ainda tem trilhos, fica uma construção antiga e abandonada.

Assim como Pinheiro Machado, mostrada no Post anterior, Livramento pouco mudou. Há poucos prédios novos no centro. Os casarões da Rivadávia Correa foram convertidos em lojas. Ainda lembro das matinês de domingo com 3 filmes no Cinema Internacional, que não existe mais, ou em Rivera, com legendas em espanhol, que nos ajudava a aprender o idioma do país vizinho. Hoje, Livramento sobrevive graças principalmente ao movimento de turistas que vão fazer compras nos free shops do Uruguai. Confira mais fotos de viagem no meu perfil no Instagram.

Lembranças de Santana do Livramento

Eu nasci em Livramento mas morei pouco tempo lá. Me mudei com uns 2 anos e voltei depois com 10. Voltei mais uma vez à cidade em novembro deste ano. Parece que pouco mudou. Na rua Rivadávia Correa, os velhos casarões continuam lá, agora todos prédios comerciais.

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Perto dali o colégio Santa Tereza.

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Uma das escolas públicas.

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Na frente uma pequena praça, com ares de abandono.

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A piscina do Tênis Clube, onde muito me diverti nos verões.

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Caminhando pelas redondezas, muitos casarões, alguns abandonados.

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A sensação que dá é que Livramento parou no tempo. Há poucos prédios novos. Hoje, quem vai à região está principalmente em busca dos freeshops de Rivera, embora Livramento esteja procurando se diversificar, como a inauguração de um parque de águas termais. A cidade de Rivera também não mudou muito.

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No fim de tarde, vê-se muitas pessoas reunidas na praça General Artigas.

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Até mesmo a confeitaria City de Rivera perdeu seu Glamour. E os cinemas das duas cidades, onde a gente assistia a 3 filmes na matinê de domingo, não existem mais. Com este Post encerro a série sobre a cidade de Livramento. Já mostrei o Cerro Palomas e o antigo Frigorífico Armour. Nos próximos dias vamos viajar por outras cidades da Campanha, que também estão paradas no tempo. Confira outras fotos no Instagram.

São Gabriel e Rosário do Sul

Duas cidades gaúchas que pouco mudaram ao longo dos anos. Duas cidades bem parecidas. Predomínio de casas. Alguns casarões antigos podem ser encontrados no centro. Em São Gabriel, a prefeitura chama a atenção pela imponência.

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Caminhando pelo centro, o tempo parece que parou.

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Eu passei pela cidade num domingo ao meio-dia, e as ruas estavam quase desertas.

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São Gabriel também é conhecida como a terra dos marechais.

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Seguindo mais alguns quilômetros pela BR-290 chega-se a Rosário do Sul. Bem parecida com São Gabriel, Rosário também tem seus casarões.

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img_20191117_1303501471927743099130611277.jpgRosário também tem o Rio Santa Maria e sua praia de areias brancas, que já visitei alguns anos atrás. A ponte da BR-290 é uma das maiores da América em concreto armado. Logo depois de Rosário é só pegar a BR-158 para chegar na fronteira com o Uruguai. Confira mais fotos de viagens lá no Instagram.

A difícil viagem para Itacurubi

Itacurubi é uma pequena cidade localizada entre a região das Missões e a Fronteira Oeste. Chegar lá não é tão complicado se o caminho for pela região de Bossoroca. Tem asfalto. Eu cheguei lá pelo outro lado, a partir de São Borja. O GPS me pregou algumas peças e fiz um caminho bem complicado. Estrada de chão com trechos ruins. Mesmo assim cheguei.

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Cidade pequena, com calçamento irregular e uma pequena praça.

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De Itacurubi eu pretendia seguir direto para Santo Antonio das Missões, sem voltar pelo mesmo caminho. Meu GPS estava enlouquecido. Perguntei para algumas pessoas e encarei a estrada de chão, depois de uns poucos quilômetros em asfalto em direção a Bossoroca. O problema é que o GPS indicava Santo Antonio das Missões no lugar errado. Depois de percorrer mais de 50 km em estrada de chão, cheguei na BR-285. Deveria entrar à direita, mas o GPS mandava para a esquerda. Eu sabia que estava errado, mas segui mesmo assim. Acabei em outra estrada de chão que terminava na cerca de uma fazenda. Esqueci o GPS e segui meu instinto. Chegamos a Santo Antonio das Missões no começo da noite, direto para o único hotel disponível. A foto abaixo é da varanda do hotel, feita na manhã seguinte.

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Santo Antonio é pequena também, com poucos atrativos.

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Depois da aventura do dia anterior, eu só queria pegar a estrada de novo e partir para novas cidades. Desta vez bem mais desconfiado do GPS. Felizmente o dia foi bastante proveitoso e conhecemos muitos lugares novos. Assunto para o próximo Post. Confira também meu perfil no Instagram.

Encerrando a viagem pela Fronteira Oeste

Faltavam 4 cidades para conhecer na Fronteira Oeste e fiz esta viagem em Outubro. Depois de Barra do Quaraí e Itaqui, segui para Maçambará. A estrada tem asfalto. Maçambará é uma cidade bem pequena, que estava com obras na praça.

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São Borja foi o último destino na região. A cidade é voltada para o turismo político, já que é berço de Getúlio Vargas e Jango. O memorial Getúlio Vargas fica na praça do centro.

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No mais eu achei São Borja uma cidade bem comum.

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A casa de João Goulart é apontada como uma das atrações turísticas.

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Mais fotos da cidade.

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Nem a parte junto ao Rio Uruguai é tão bonita.

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Depois de São Borja a viagem para conhecer novas cidades seguiu em direção às Missões. Para visitar o próximo município foi uma aventura. Na chegada e na saída. Isso é tema para o próximo Post. Confira mais fotos de viagens lá no Instagram.